Cine Metro: uma experiência imersiva no cinema carioca dos anos 30

Por: Larissa Calvet 

  O premiado projeto Cine Metro nos proporcionará uma viagem no tempo. Podemos sentir essa sensação entre os dias 9 e 10 de outubro, no Teatro Sérgio Porto. Em 1936, esse importante cinema da cidade do Rio de Janeiro foi inaugurado, deixando muitos aspectos positivos como legado. 

  Teremos a oportunidade de mergulhar na realidade virtual em uma incrível experiência sensorial da primeira sessão do Cine Metro Passeio e com direito a conhecer todas as suas particularidades.

Representação do Cine Metro em 1936.

Vem aí...

Top 5 perguntas feitas ao diretor do Cine Metro, Eduardo Calvet:

• Como nasceu a ideia desse projeto imersivo?

O diretor conta que a ideia surgiu a partir do desenvolvimento de um curta chamado Cine Paissandu. Anos depois, começou a desenvolver o projeto Cine Metro, que a princípio seria um documentário. Após realizar pesquisas para o mestrado, percebeu que o Cine Metro era rico em elementos novos para o grande público. Foi ali que teve a ideia de transformá-lo em uma experiência imersiva. Havia o intuito de que esse espaço rico em detalhes e importância para a cidade do Rio de Janeiro tivesse reconhecimento.

• Qual é a principal sensação que vocês querem despertar no público?

Ele afirma ser a oportunidade do público viajar no tempo e conhecer o ritual de expectação cinematográfica nos anos 30.

• Quais aprendizados você carrega dessa experiência?

O trabalho com os preceitos de herança virtual o impactou positivamente. O diretor afirma que existe um grande cuidado ao recriar um espaço que não existe mais. Esses conhecimentos estão o ajudando a desenvolver novos trabalhos a partir de três princípios básicos:

- Os elementos históricos comprovados por documentos são mantidos sem alterações; 

- Quando houver informações resultantes de hipóteses, será alertado ao público; 

- Quando se trata de uma criação, vai ser deixado claro. 

• Existe alguma experiência que mudou a sua forma de trabalhar?

Sim. Ele pontua que o processo acadêmico de pesquisa e conhecimento impactou nos trabalhos que não são acadêmicos. Mostrando-lhe a importância da pesquisa histórica e dos profissionais da área. 

• Como você enxerga o futuro do seu campo de atuação?

Eduardo observa uma crescente evolução e pretende continuar trabalhando dentro da área documental, mas não necessariamente dentro dessa parte da realidade virtual. Cada documentário tem a sua individualidade histórico-cultural.

Venha conferir essa experiência inesquecível nos dias 9 e 10 de outubro, no Teatro Sérgio Porto, das 15h às 20h. Garanta já o seu ingresso, esperamos por você!