Entre inocência e arte: um lugar em que a imaginação ganha forma.
- Marcelly Dias
- Oct 14
- 2 min read
Por: Luan Arrigoni
Sempre que falamos de imaginação, pensamos na infância, na liberdade e em suas infinitas possibilidades. É a fase mais viva e espontânea do ser humano, quando ainda enxergamos o mundo com simplicidade e tamanha pureza. É nesse olhar que o projeto Pequeno Cineasta, fundado pela produtora Daniela Gracindo, encontra a sua essência: transmitir, através de olhares infantis, pequenos pedaços desse mundo que nos cerca. Foi por meio de seus curtas-metragens, que transitam desde os tons mais lúdicos até os mais sérios que envolvem críticas sobre o mundo atual, que fui capaz de perceber a genialidade e, sobretudo, a sensibilidade das crianças com a realidade ao seu redor. Cada obra se torna um pequeno universo, onde a infância se mistura à arte, gerando um espaço de aprendizado que ultrapassa o simples ato de filmar. Essa combinação entre infância e arte faz do projeto ser não só um lugar de autodescoberta como também de troca, em que a imaginação de um se encontra com a experiência do outro, se tornando um momento marcante.
Para entender melhor sobre como isso se manifesta na prática, conversei com Ygor Marçal, um dos participantes ativos no projeto. “Eu consigo tirar de aprendizado que a amizade, a cumplicidade e os fatores que nos conectam são muito maiores que a própria vida artística, sabe? No Pequeno Cineasta, além de ser um lugar onde a gente se une, ali criamos e fazemos várias exposições sobre o cinema – dentro e fora das câmeras –, e isso é genial, porque a ideia da Dani traz coisas novas.” comenta Ygor, ao ser questionado sobre o processo de aprendizagem dentro desse espetáculo.
O relato de Ygor revela o que há de mais valioso em um ensino não tradicional: ele proporciona vivências que fortalecem laços e estimulam a criatividade. Foi uma surpresa notar não apenas o entusiasmo genuíno como também a confiança dos participantes que transbordam através das telas. Esse espaço de troca, onde as imaginações dos pequenos florescem e ganham vida nas telas de cinema, se tornam o verdadeiro destaque do Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL).
Por: Luan Arrigoni, estudante de jornalismo da UFRJ e curador/extensionista do FIL








A energia do Pequeno Cineastas é incrível mesmo, parabéns Luan!