Monstros BR: Tapete-cenários que dão vida ao folclore

Por: Rayra Moreira

Alessandra Leal, escritora de livros infantis e farmacêutica bioquímica, levou seus filhos para assistir à peça Monstros BR, pela primeira vez, no FIL-Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens. Caio, seu filho, ama lendas brasileiras. Ambos os filhos gostam de ler e têm vários livros utilizados na apresentação o que aumentou a identificação com o espetáculo por sua família. 

Monstros BR- Denise Goneve, Daniela Fossaluza e Déric Luis, respectivamente.

"Monstros BR consegue aumentar o repertório imaginativo. A criatividade auxilia sobre falar de sentimentos e o espetáculo é muito bom para trabalhar o medo.”, diz Alessandra Leal. A peça retratou o livro favorito de seu filho “O mais assustador do folclore”, e os tapete-cenários deixaram lúdica a imaginação das crianças.

"Melhor coisa que fiz na minha vida foi costurar histórias.”, relata Denise Goneve, atriz que faz parte do espetáculo. Monstros BR surgiu da sugestão das crianças que adoram a nuance do pavor, do medo e da curiosidade. No livro, “Monstros do Folclore Brasileiro” foi descoberto os pontos fracos dos monstros e utilizados para narrar as histórias.

No final, os artistas convidam pais e crianças para contemplarem os personagens, sentar na roda e tocar as peças de tapetes.

Déric Luis, músico do espetáculo, recebeu o convite de Daniela Fossaluza, diretora da companhia Costurando Histórias. Atualmente, está há quase cinco anos no Monstros BR. Para Déric o cenário todo feito em tapete chama atenção do público, e é um trabalho que envolve educação e literatura. Os instrumentos de percussão, o violão, a guitarra são enquadrados entendendo a temática da história e a nuance do clima. “Sinto-me totalmente satisfatório com esse trabalho, já não toco só rock and roll.”, afirma Déric Luis ao final da entrevista.

Rayra Moreira, observadora FIL, estudante de Jornalismo da ECO.