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O Seminário será transmitido pelo Canal do FIL Festival no Youtube. Caso queira se inscrever,  para obter o certificado, clique aqui. 

FORMULÁRIO

FIL  Encontros Notáveis:
a experiência da Literatura

O Seminário Encontros Notáveis FIL: A Experiência da Literatura visa reunir criadores de diversas linguagens artísticas, pesquisadores, autores, ilustradores, dinamizadores, produtores, bem como editores de diversas cidades do Brasil e de Portugal, para refletir sobre questões fundamentais da literatura infantojuvenil. O seminário foi pensado para um público amplo, aí incluídos pais, professores, educadores, pedagogos e demais interessados, a fim de contribuir para a democratização do livro e da leitura em nosso país.

CURADORES:
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Ana Crélia Dias

Professora de Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, leciona nos programas de pós-graduação em Letras da mesma instituição (UFRJ) e da Universidade Federal do Tocantins (UFTO). É doutora e mestra em Letras Vernáculas (UFRJ), tendo se especializado em Literatura Infantil e Juvenil em 1999 (UFRJ), após se licenciar em Letras pela Universidade em 1994 (UERJ). Membro-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, pesquisa literatura brasileira, literatura infantil e juvenil e literatura e ensino. 

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Roger Mello

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Fabiano Tadeu Grazioli

Autor e pesquisador, trabalha na interlocução entre literatura, leitura e artes cênicas. É doutor e mestre em Estudos Literários com ênfase em dramaturgia escrita para a infância e a juventude, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Publicou Teatro de ser ler: o texto teatral e a formação do leitor (Ediupf, 2007, 2019) e organizou duas obras condecoradas com o prêmio Melhor Livro Teórico e o selo Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ): Teatro infantil: história, leitura e propostas (2016) e Literatura de recepção infantil e juvenil: modos de emancipar. Seu livro O menino que queria ser árvore, pela Maralto Edições, está na terceira edição.

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Karen Acioly

Escritora, dramaturga, professora, curadora e roteirista, é especialista em artes multidisciplinares criativas, com ênfase nas artes cênicas, visuais e digitais voltadas aos novos públicos. Doutoranda e Mestra em Educação (UFF), Maîtrise em Études Théâtrales (Sorbonne Paris 3), possui especialização em Literatura Infantil e Juvenil. Em razão dos seus vários trabalhos premiados, tornou-se hors-concours pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), dos quais se destacaram, dentre os seus 17 livros infantojuvenis publicados: A excêntrica família Silva (2014), Viva o Zé Pereira (2013), Os meus balões: o incrível encontro de Júlio Verne Com Santos Dumont (2010) e Tuhu, o menino Villa-Lobos (2008). As obras Os meus balões e Fedegunda compõem o acervo do PNLD Literário edição 2018 e edição 2020, respectivamente. No teatro conquistou diversos prêmios como autora e diretora: Shell, Mambembe, Maria Clara Machado, Coca-Cola. Neste ano, lançou com a ilustradora Marília Pirillo o livro Bem no meio. Karen é inventora do FIL festival.

Formado pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Roger Mello conquistou diversos prêmios por seus trabalhos como ilustrador, autor, dramaturgo e produtor visual, tornando-se um dos nomes mais aclamados pela crítica e pelo público da atualidade no setor infantojuvenil.  Recebeu, além de diversos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), o Prêmio Jabuti de Ilustração e de Melhor Livro Juvenil, o Prêmio Especial Adolfo Aizen, o Prêmio pelo Conjunto da Obra (UBE), o Prêmio Monteiro Lobato e o Prêmio Adolfo Bloch. No panorama internacional, venceu o Grande Prêmio Internacional, concedido pela Fondation Espace Enfants (Suíça), e conquistou duas vezes o selo White Ravens, da Biblioteca Internacional de Munique, tornando-se hors-concours entre os premiados pela FNLIJ. Em 2014, ganhou o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio infantojuvenil do mundo.

Volnei Canônica

Escritor, com especialização em Literatura Infantil e Juvenil, é fundador e presidente do Instituto de Leitura Quindim, além de ter atuado e coordenado diferentes programas e projetos nacionais na área. Seu primeiro livro publicado, Tanta chuva no céu, uma parceria com o ilustrador equatoriano Roger Ycaza, foi selecionado pela Revista 451 como um dos 14 melhores livros de 2020, vencendo os seguintes prêmios: Selo Distinção da Cátedra Unesco de Leitura; Prêmio Image of the Book; XIV Concurso Internacional de Ilustração e Design de Livros, na Rússia;  1º lugar do Prêmio da Biblioteca Nacional – Sylvia Orthof – Categoria infantil, além de ter sido finalista dos Prêmios Minuano e da Associação Gaúcha de Escritores (AGES).

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Dia 3 NOV

10h/11h20
 

Encontro 1: A literatura infantil e juvenil nas escolas e nas universidades: alcances e necessidades.

Descrição: A contribuição da literatura infantil e juvenil (LIJ) na educação básica, e sua interlocução indispensável com a universidade. A presença/ausência da LIJ nos cursos de Letras e de Pedagogia. A formação do professor (leitor e mediador de leitura literária) é também responsabilidade da universidade?

Debatedoras:

Regina Zilberman ­– graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutora em Romanística pela Universidade de Heidelberg e pós-doutora no University College (Reino Unido) e na Brown University (EUA). Atualmente é professora associada do Instituto de Letras da UFRGS, com atuação no Programa de Pós-Graduação na mesma instituição. Tem experiência em Letras com ênfase em História da Literatura, atuando principalmente nos temas: leitura, história da literatura e formação do leitor.

Marly Amarilha – professora titular colaboradora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no Programa de Pós-Graduação em Educação, é graduada em Letras pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (atual UCDB), com especialização e mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado pela University of London. Tem experiência na área de Educação e Letras, com ênfase em Teoria da Leitura e Ensino de Literatura. É autora dos livros Estão mortas as fadas? Literatura Infantil e prática pedagógica e Alice que não foi ao país das maravilhas: educar para ler ficção na escola.

Dinamização: Fabiano Tadeu Grazioli

Dia 3 NOV

14h/15h20
 

Encontro 2: Literatura infantil e juvenil: ancestralidade e descolonização

Descrição: A contribuição das vozes indígenas como sujeitos da escrita e protagonistas das produções dirigidas à infância e à adolescência. Os processos de criação e circulação dessas vozes literárias. Representação e representatividade como motivos presentes na produção literária escrita por negros e indígenas. 

Debatedoras:

Graça Graúna – escritora, crítica literária e professora universitária da etnia potiguara, nascida em São José do Campestre (RN). É graduada, mestre e doutora em Letras, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pós-doutora em Literatura, Educação e Direitos indígenas pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e professora adjunta na Universidade de Pernambuco (UPE). Publicou, dentre outros, os seguintes livros: Canto Mestizo (poesia, 1999); Tessituras da terra (poesia, 2000), Tear da palavra (poesia, 2001), Criaturas de Ñanderu (narrativa, 2010) e Fios do tempo (haikais, 2021). 

Cida Rita Moreira – mulher negra e comprometida com a luta antirracista, Cida Moreira preside a Associação de Educadories Negres de Santa Catarina, participando como membro da ABPN e do grupo de pesquisa Literalise, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pesquisa literatura negra-brasileira e realiza formações em Educação para as Relações Étnico-Raciais.

Dinamização: Ana Crélia Dias

Dia 3 NOV

16h/17h20
 

Encontro 3: A formação de leitores e a presença das mulheres no cenário brasileiro

Descrição: Homenagem a autoras, pesquisadoras, professoras e mulheres ligadas ao mercado do livro e à circulação literária. A formação de leitores e a atuação feminina neste cenário na perspectiva de autoria, circulação, pesquisa e docência. A existência de uma rede de mulheres, ligada ao processo de formação de leitores, capaz de conectar a educação literária a seus aspectos constitutivos. 

Debatedoras:

Sônia Robatto – atriz, bibliotecária e escritora. Em 1969, ao apresentar seu original História da Sapa Cristina à Editora Abril, foi selecionada para criar e ser a editora da Revista Recreio na sua primeira fase. Foi a responsável, através dessa revista, pelo lançamento de autores consagrados como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Joel Rufino dos Santos, entre outros. Atualmente mora em Trancoso, na Bahia, e continua muito atuante. 

Beth Serra – formada em pedagogia, trabalha, desde 1987, na Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), onde ocupa, desde 1989, o cargo de Secretária Geral. Como representante da FNLIJ, participou da elaboração do Programa Nacional de Incentivo à Leitura/Proler apresentado à Fundação Biblioteca Nacional, em 1991, e participou da Comissão coordenadora do Proler de setembro de 1996 a dezembro de 2002. Em 2003, dirigiu a Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Dinamização: Ana Crélia Dias

Dia 3 NOV

18h/19h20
 

Encontro 4: Dramaturgia para infância e a juventude, leitura e outros propósitos

Descrição: A dramaturgia para a infância/juventude, sua leitura e sua encenação pensadas e debatidas tanto por dramaturgos como por encenadores contemporâneos, com vistas ao entendimento linguístico-espacial dos leitores-espectadores. As nuances de uma dramaturgia capaz de dialogar com o universo desse público.

Debatedores:

Fátima Ortiz  – Dramaturga, diretora e doutoranda na UNIANDRADE (Curitiba), Fátima Ortiz é reconhecida por suas iniciativas e realizações no campo das artes cênicas em suas dimensões criativas, educativas e políticas. Desde 1995 é a diretora artística do Pé no Palco Atividades Artísticas, espaço cultural que promove atividades teatrais. Publicou, recentemente, Na roda dos sonhos (2021) e “Oscar o sopro e a curva”, na coletânea Dramaturgias curitibanas (2019).

Luiz Carlos Laranjeiras – Ator, diretor teatral e musical, dramaturgo, doutorou-se em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde integra o Grupo Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação (GMEPAE-ECA-USP). Ex-integrante do Teatro Ventoforte (RJ-SP), Luiz Carlos Laranjeiras tem atuado como diretor teatral e musical de diversos espetáculos. Publicou o livro A música e a dança popular na aprendizagem das Artes Cênicas: jogos rapsódicos (Editora UnB, 2021), Folia da terra (2009), Teatro de Luiz Carlos Laranjeiras (2015), entre outros.

Dinamização: Fabiano Tadeu Grazioli (URI-Erechim/RS)

Dia 4 NOV

10h/11h20

Encontro 1: A literatura nas creches

Descrição: Nesse encontro, tentaremos debater alguns dos inúmeros questionamentos sobre quando entregar os livros para o que chamamos de “primeiríssima infância” (zero a 03 anos). Por exemplo: quando devemos começar a estimular o gosto pela leitura? Bebês devem ser introduzidos ao universo literário mesmo ainda distantes do processo de alfabetização escolar? Como seriam os livros e espaços específicos solicitados por esses pequenos leitores? 

Debatedoras:

Alessandra Roscoe – jornalista, escritora e idealizadora do Uni Duni Ler Todas as Letras, projeto de incentivo à leitura voltado, principalmente, para bebês, idosos, pessoas com necessidades especiais, hospitalizadas ou em situação de vulnerabilidade social. 

Caroline Carvalho – é escritora, atriz, professora, pesquisadora e mãe. Graduada em Teatro, especialista em Literatura Infantil, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação pela UFPR. Encontra na pesquisa entre literatura e teatro para, e com os bebês, lugar de descobertas e formação estética do primeiro leitor.

Dinamização: Volnei Canônica / Instituto Quindim

Dia 4 NOV

14h/15h20

Encontro 2: Literatura na primeira infância 

Descrição: Durante a primeira infância, experimenta-se múltiplas maneiras de ingressar em uma sociedade com regras e estruturas diferentes do universo infantil. A literatura pode contribuir muito para estabelecer pontes seguras durante essa transição. Mas qual seria o verdadeiro papel da ficção na construção dessas pontes? 

Debatedoras:

Jaqueline Conte – jornalista, escritora, poeta, doutoranda em Materialidades de Literatura na Universidade de Coimbra; mestra em Estudos de Linguagens pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com especializações em Produção e Gestão Editorial Multiplataforma pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Denise Guilherme – escritora, mestra em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e idealizadora de A Taba, empresa especializada em curadoria de livros infantis e juvenis com foco na formação de leitores.

Dinamização: Volnei Canônica 

Dia 4 NOV

16h/17h20

Encontro 3: A Literatura infantil na formação da criança

Descrição: Importância da Literatura Infantil na formação da criança, considerando a variedade de gêneros literários, as diferentes possibilidades de abordagens temáticas e teóricas, o papel da ilustração, a mediação na escola e estratégias de leitura.

Debatedoras:

Regina Michelli – professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), procientista (UERJ-FAPERJ) com pesquisa em Literatura Infantojuvenil, coordenadora do projeto de extensão Núcleo de Estudos em Literatura Infantojuvenil (NELIJ-UERJ) e líder do Grupo de Pesquisa Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas (EnLIJ/UERJ/CNPq).

Beatriz dos Santos Feres – professora associada da Universidade Federal Fluminense (UFF), pós-doutora em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), líder do Grupo de Pesquisa em Semiolinguística: Leitura, fruição e ensino (GPS-LeiFEn/UFF/CNPq), com pesquisa em leitura e ensino, estratégias de interpretação, teoria e análise linguística, iconicidade na semiose poética, literatura infantil, livro ilustrado e referenciação verbo-visual.

Dinamização: Jenny Iglesias Polydoro Fernandez

Doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização em Literatura Infantil e Juvenil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora de Sala de Leitura Língua da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, com experiência nos Ensinos Fundamental e Médio, atuando, principalmente, nas áreas de formação de leitores, práticas leitoras, mediação de leitura e Literatura Infantil e Juvenil.

Dia 4 NOV

18h/19h20

Encontro 4: Desafios da literatura indígena infantojuvenil 

Descrição: Na busca pela democratização de nosso país, a literatura indígena infantojuvenil passou a desempenhar um papel central, representado, sobretudo, pela publicação da lei 11.645/2008, que tornou obrigatório o estudo dessas culturas no ensino fundamental e médio. Enfim reconhecida nacionalmente pelo público e pela crítica especializada, perguntamos: quais os atuais desafios enfrentados por essa literatura e seus autores?  

Debatedores:

Cristino Wapichana – escritor, músico e cineasta do povo wapixana (Roraima), com inúmeros livros dedicados ao público infantojuvenil. Seu texto A onça e o fogo venceu o concurso Tamoios pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), em 2007. O livro A boca da noite foi traduzido para o sueco, recebendo estrela de prata do Prêmio Peter Pan, pela International Board on Books for Young People (2017). Suas obras Sapatos trocados: Como o tatu ganhou suas grandes garras e A oncinha Lili foram levadas à Feira de Bolonha, na Itália 

Olívio Jekupé – professor com formação em filosofia, Olívio Jekupé tem se destacado pelo resgate que promove das histórias orais contadas pelo povo guarani, ao qual pertence. Começou a escrever poesias na década de 1980, tornando-se um dos primeiros autores indígenas a ganhar reconhecimento no país. Além das obras publicadas no Brasil, com destaque para O saci verdadeiro (2000), Xerenkó Arandu: a morte de Kretã (2001) e Literatura escrita pelos povos indígenas (2009), seus contos foram publicados na Itália, na coletânea Indiografie (2006).

Dinamização: Lívia Penedo Jacob

Pesquisadora bolsista de pós-doutorado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com financiamento pela FAPERJ (Bolsa Aluno Nota 10). Sua tese sobre literaturas indígenas defendida junto ao programa de Letras da UERJ ganhou menção honrosa no Prêmio Capes de Tese (edição 2021). 

Dia 5 NOV

14h/15h20

Encontro 1: Ping Pong FIL Poético Portugal-Brasil

Descrição: Em um bate-papo descontraído, o poeta mineiro Leo Cunha e o escritor e pesquisador português Henrique Manuel Pereira, apresentam, em uma “batalha poética de temas variados”, as poesias luso-brasileiras que lhes falam ao coração. 

Debatedores:

Leo Cunha – autor de cerca de 70 livros para crianças e jovens, além de 5 livros de crônica e 1 de teatro, recebeu diversos prêmios no campo da literatura infantil e juvenil, como: Nestlé, Biblioteca Nacional, Jabuti, João-de-Barro, FNLIJ, e Cátedra Unesco da PUC-Rio. Teve mais de 30 títulos selecionados para programas nacionais de leitura como o PNBE, PNAIC e PNLD Literário. Traduziu mais de 70 obras infanto-juvenis.

Henrique Manuel Pereira – professor da Escola das Artes na Universidade Católica Portuguesa (UCP-Porto), onde é também coordenador científico do mestrado em Gestão de Indústrias Criativas. Membro do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro; coordena o Projeto Revisitar/Descobrir Guerra Junqueiro e o Gabinete de Estudos Memória, Cinema, Literatura e Transcendência. Tem mais de 50 livros publicados. É, ainda, jornalista, argumentista, produtor/realizador (pela New York Film Academy) de curtas e longas-metragens. 

Dinamização: Karen Acioly 

Dia 5 NOV

16h/17h20

Encontro 2: O lugar de fala da criança, o lugar de fala do autor

Descrição: O desafio de escrever para crianças (e para qualquer público) traz em si uma requintada mistura de escuta narrativa das crianças de hoje, da criança que habita o autor e das observações dos autores sobre a infância. De que forma a premiada autora Keka Reis experimenta essa alquimia? Quais são os maiores desafios para entender o lugar de fala das crianças e o lugar de fala do autor? A autora e a cineasta Mônica Klemz conversam sobre escrita e linguagens, da literatura infanto-juvenil à escrita de roteiros audiovisuais. 

Debatedora:

Keka Reis – é escritora, roteirista e dramaturga, autora de quatro romances para o público infantojuvenil. Suas duas obras da série “O dia em que a minha vida mudou” foram finalistas do Prêmio Jabuti (2018 e 2019). Em 2022, lançou um livro para adolescentes que fala sobre luto, saúde mental e transformação da relação entre pais e filhos.

Dinamização: Karen Acioly e Monica Klemz

Monica Klemz é bacharel em cinema, pós-graduada em documentário e mestra em mídias criativas. Apresenta trabalhos audiovisuais com uso de material de arquivo, a exemplo de Um Jardim Singular, selecionado para o Doc Fortnight do MoMA de Nova Iorque (2018). Atuou na concepção e na curadoria da Galeria Heterotopias, galeria virtual 360, junto com Isabelle Barreto, em 2020. Dentre suas publicações recentes, figura um artigo inédito sobre o (In)dizível do sussurro expressivo, apresentado na Compós 2022, em coautoria com Elianne Ivo e Luíza Alvim.

 

Dia 5 NOV

17h30/18h10

Encontro 3: O protagonismo da criança na literatura infantil e juvenil: algumas experiências

Descrição: Três realizadores – Ana Hupfer (PR), Flavia Milbratz (PR) e Leonardo Fernandes (MA) – se juntam para refletir sobre o protagonismo das crianças na literatura. Serão apresentadas algumas experiências bem-sucedidas nesse campo, como a “Orelha”, realizada na Feira Literária de Morretes (Flimo), e o projeto “Reimaginando o bumba-meu-boi”, minidocumentário que destaca o olhar cultural das crianças sobre essa manifestação folclórica no Maranhão, a partir de relatos que demonstram a ressonância desses elementos no imaginário e na subjetividade infantojuvenil. 

Debatedoras:

Ana Hupfer – formada em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com especialidade em Gestão e Políticas Culturais e mestrado em Políticas Públicas (UFPR), é co-idealizadora e diretora de projetos como a Flimo (Festa Literária de Morretes), a Mamute Feira Gráfica e a exposição Criaturas Fantásticas. Trabalha como gestora cultural há quinze anos, tendo passado por projetos como o Festival de Teatro de Curitiba, o FIL e a Gerência de Cultura do Sesc Paraná.

Flavia Milbratz – mãe do Valentin, artista visual, arte educadora, produtora cultural e co-idealizadora de projetos voltados à cultura infância. Já atuou em projetos culturais no Sesc-PR, na Fundação Cultural de Curitiba e no Clube Curitibano. Atualmente trabalha ao lado de jovens e de crianças, buscando formar identidade e ideias para construir um mundo melhor.

Leonardo Fernandes – diretor teatral e autor, desenvolve pesquisas em teatro para infância na Jubileu Trupe de Teatro, com ênfase em polidramartugias e em espaços de escuta visando à construção poética de textos teatrais a partir dos olhares das novas gerações sobre os elementos culturais e folclóricos do estado do Maranhão.

Dinamização: Gilmar Oliveira da Silva

Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), graduou-se em Educação artística com formação em Dança Teatro (Teresina/Piauí). Atualmente coordena a disciplina Imagem e Educação no Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A experiência da Orelha da FLIMO*

 “Orelha” integra a programação infantil da FLIMO, nome que reforça a importância da escuta que a produção cultural para a infância precisa desenvolver. As crianças da cidade de Morretes são convidadas para uma ação prévia ao festival: participar de um laboratório de escuta ativa e sensível, a fim de cocriar a festa literária. Ao promover essas experiências abertas por meio de uma mediação cultural sensível, o laboratório torna-se um convite genuíno para que a infância protagonize o território artístico. Como resultado, decidimos, junto com as crianças, a programação do festival, nascendo, assim, um “livro coletivo”.

 

Agenda

O Seminário será transmitido pelo Canal do FIL Festival no Youtube. Caso queira se inscrever,  para obter o certificado, clique aqui. 

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