Felipe Leibold fala sobre potência do medo no palco: estreia do espetáculo G de Gato
- ana salles
- Oct 9
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De Ana Salles e Julia Nascimento, observadoras FIL e estudantes de jornalismo da UFRJ.

A Semana do FIL (Festival Internacional de Intercâmbio de Linguagens), reconhecido como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro, está prestes a começar. Um dos espetáculos mais aguardados é “G de Gato”. A apresentação inaugura o trabalho do recém-criado Grupo Tumulto.
"O terror e o riso estão interligados. Para mim, trabalhar com o medo é muito potente", esclarece Felipe Leibold, diretor e produtor da peça G de Gato. A partir desse pensamento, o espectador é convidado pela obra à explorar um universo onde suspense, medo e comédia se cruzam. No palco, sete atores estarão em cena.
O Grupo Tumulto surgiu da amizade e da persistência. Durante anos, seus integrantes se reuniam após as aulas de teatro para improvisar e passar textos. Com base essas trocas, nasceu o desejo de construir algo coletivo, que agora se concretiza no tablado.
“A plateia faz o espetáculo”, afirma Leibold sobre as expectativas em relação
ao público, sendo objetivo e sucinto na resposta. Embora a animação do grupo seja grande, reconhecem que uma boa produção não se sustenta apenas com o preparo da equipe. O entrevistado disse estar “honrado por participar do festival”, e vê no FIL “um espaço de reconhecimento e troca”, onde afirma que “o medo e o humor se encontram para revelar a magia do teatro”.
Já no dia 9 de outubro, após a apresentação de estreia, o público será convidado a mergulhar também na literatura. Vai rolar um evento baseado no lançamento de “Tremores”, livro sobre contos de Leibold que combina realidade, fantasia, humor e também possui uma pegada mais sombria, traços de suas criações artísticas.








Que interessante, G de Gato é realmente um espetáculo!