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No camarim com o Grupo Tumulto: segundo dia de G de Gato

  • Writer: ana salles
    ana salles
  • 2 days ago
  • 2 min read

Por Ana Salles, observadora FIL e jornalista da ECO - UFRJ. 


No segundo dia de espetáculo, acompanhei os bastidores do Grupo Tumulto. As apresentações estão acontecendo no Teatro Sérgio Porto, às vinte horas. 

Após encontrar Felipe Leibold, diretor e produtor da peça, fui convidada a adentrar no mundo das maquiagens, brincadeiras e a rotina pré-apresentação dos atores. O tablado estava em processo de montagem para receber o público. Presenciei três cadeiras se transformarem em um sofá, as luzes do ambiente mudando de cor e a passagem de som - ensaio do sonoplasta para ver se o equipamento e as horas de acionar músicas estão corretas. Dentro do camarim, tive o privilégio de conversar com Bruna Zordan, Patrícia DiLapa e Carol Ávila enquanto se produziam. As maquiagens foram feitas em torno de trinta minutos e ficaram impecáveis. É parte dos mistérios da atuação a forma como os atores se caracterizam minuciosamente iguais em todos os dias de espetáculo. Dentro do camarim 1, o Grupo Tumulto interagia como uma família. Foi muito bonito ver a relação que eles têm entre si.

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Na parte de fora do teatro, perguntei à Carol Ávila qual era sua parte favorita na peça: “Minha coisa favorita na peça é a hora que eu posso jogar água em todo mundo”, respondeu. Fiz a mesma interrogação ao Gustavo Costa, também ator, que disse: “É o suspense que fica no ar assim, de uma criatura lá fora. Esse intimismo criado, onde fica uma constante vibe de que algo pode ter acontecido lá fora, e pode entrar e acabar com toda a paz que está tendo dentro da casa”. 

Alguns minutos depois, a preparação evoluiu para o aquecimento, que é parte essencial do processo criativo. Formou-se um espaço de união entre corpo, grupo e cena. Foi sinônimo de alinhamento. O público começou a ocupar as cadeiras do teatro por volta de vinte horas e dez minutos.

 
 
 

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